O cacto, um poema escrito por Manuel Bandeira em 1925, impressiona pela beleza áspera que exala em seus versos até os dias de hoje. Foi juntando a mensagem que há por trás do poema e o desejo de trazer belezas de 1960/1970 para a atualidade, que Rita Prado apresenta a primeira parte de sua coleção Verão 2016 tendo como ícone aquele que evoca o seco Nordeste.
Misturando texturas, usando proporções vanguardistas aliadas a modernidade e construindo linhas que valorizam a silhueta, a coleção “Belo, áspero, intratável” nos leva a ter um outro ponto de vista diante do cacto, pois a designer retorna com suas estampas exclusivas, fruto de seu álbum pessoal, o qual retrata a sua própria percepção diante desse símbolo regional.
Cartela de cores, tipos de tecidos e detalhes que fazem toda a diferença foram escolhidos através de pesquisas feitas a fundo em tudo que envolvia a realidade das texturas sertanejas. Além da beleza, a coleção trás camurça com textura, recortes a laser e como novidade o jeans, nunca antes usado por Rita, mas trazendo a sua modelagem e marca como diferencial.
PS: Sabe o que mais? O forro dos bolsos tem o poema do Manuel Bandeira. As inimigas já podem chorar lágrimas na pia depois que você tiver essas peças.
O editorial dessa primeira etapa teve como fotógrafo André Lira, produção de Yuri Ribeiro e Patrícia Souza, beleza de Ramon Vale, as modelos foram Natércia Paraguassú e Fernanda Campêlo e styling da própria Rita Prado.
Alguns detalhes do desenrolar da produção que mostram todo o cuidado envolvido ♡
Algumas referências para o ponto de partida.
Separei algumas peças que me chamaram à atenção e que com certeza eu adaptaria ao meu dia-a-dia.
A coleção já se encontra a venda. Para mais informações e outras peças, visite o site do Atelier ☞ RitaPrado.com.br.
– Era belo, áspero, intratável
Manuel Bandeira
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